Diario Noturno
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
92 anos
Eu não quero viver 92 anos, quero viver o suficiente, só. Na eterna infância de correr atrás do amigo, do banho de chuva ( não tomo banho de chuva a muito tempo ). Mas não é isso que vou escrever. Ela se foi hoje, com 92 anos. Passou a confundir nomes, e andar mais devagar, a balbuciar ao invês de falar a enchergar menos. Porque as coisa tem sempre acontecer da forma....mas chata, ninguém ou pelo menos eu não vivo a vida contando com a morte. Ela era engraçada, quando trocava os nomes. A vi poucas vezes, depois que chegou da bahia, revirei o PC e encontrei algumas fotos ( o mal de ser fotografo é viver de lembranças ) e chego a sentir uma dor. Até mais.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Conceitos...contemporâneo ?!?!?!?!?!?!?
Belo. o que parece ser belo, o amontoado de livros espalhados pelo quarto, lidos pela metade, parece belo....o conceito contemporâneo da obra, da performance ou perfa...a subjetividade de quem o faz, o fez e fará...Pertence à ele. A sempre a necessidade de comunicar algo que seja sempre claro e simples. A foto. O fato. A foda. O fodido. O forte. Fracasso. Fracos. Frágil. Farma. Forca. Droga. Diga. A sua. A discussão mundial. Do fato. Fede. Quero deixar escrito que digo. E repito. Ta tudo certo. Não complique a porra toda, deixa a sua entidade livre (alguém disse isso) é tudo confuso, fosco, as coisas estão dentro..lá no fundo, olha ai com calma. Que vai rolar. Grita ai, sente a décima corda vocal, soltar um fá menor, os desafinados cantam no chuveiro, as afinados cantam para a platéia, os dois juntos conversam muito sobre a técnica. Quero uma gaita de fole, é bonitona. Um kilt também. Uma nikon d 60. quero estudar tudo o que for valido, e invalido também, eleva o intelecto, a alma, o conhecimento e a porra do EGO centro....do rabo.
Cansei, mas to descansado ta tudo certo e nada combinado. RIMOU
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Radiante
Hoje apesar do frio me sinto bem, sinto ótimo. Não que eu estivesse me sentindo mal das outras vezes, mas é que hoje sei lá. Tudo mais radiante, o Sol tímido teima em se esconder, não venta, mas faz um friozinho gostoso desses de tomar chocolate quente embaixo do cobertor assistindo um bom filme com a namorada. Mas eu com a minha coragem sagaz levantei, tomei banho, penteei minhas longas madeixas (já não tão longas assim) e vim ao trabalho o pequeno espaço ao qual chamo de sala, esta com um Q a mais, não sei explicar mas ta, no youtube toca Lenine, a mesa repleta de cartões já prontos, parece mais organizada a caixa de entrada do e-mail lotada (recebo os serviços por e-mail) mas eles podem esperar afinal o dia ta supimpa. Enchi minha caneca de café, sentei na frente do Pc e resolvi escrever, por que segundo os comentários do Blog ando triste e não sou mais a pessoa que eles conheceram, sou sim to sempre de bem com a vida rindo, saltitando mexendo com todos, o povo que convive comigo nas aulas teatrais que o digam, mas tem dias que a gente escreve pra ver se dá uma ajuda. Por falar em comentário gostaria que a pessoa que escreveu o comentário dizendo que deixou passar uma chance de ser feliz ao meu lado, não diga isso. Pode ser que alguns desacertos existiram, mas você pode ser feliz ao meu lado (mesmo eu sem saber quem seja), pois sou amigo de todos e sem falsa modéstia acredito que um bom amigo. Mas voltando a falar do dia, não sei se é o dia ou eu que estou to radiante.
Ocorreu-me agora sobre campanhas políticas, são hilárias e deprimentes, há candidatos que me fazem ter medo os aqui de São Paulo não conheço muito bem mas os de São Caetano, Jesus, Maria e José temos liderando Cidinha Chaparal (quem em sã consciência vota em alguém com esse nome) depois temos Sonia da Farmácia, Chico Bento, é muito engraçado os carros de som tocando parodias de músicas conhecidas com o slogan do candidato, a cara do motorista do carro é a melhor, há um sorriso falso, e um pensamento do tipo quando se ouve um música do Vitor e Leo, Bruno e Marronei e outros. Agora to meio sem o que escrever afinal preciso dar uma trabalhada. Beijos a todos e abraços iluminados.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Post, por Postar
A muito não escrevo nada, nada mesmo nem sobre aquelas coisas que me tiram o sono e me deixam pensando durante a noite. A maquina fotográfica se resumiu a mochila, as pessoas ficam cobrando fotos, cds com fotos, pen drivers com fotos e sempre dou a desculpa que uma hora dessa eu gravo, nem sei por que não gravo, só não gravo e ponto. Acho que é Porque esqueço. As aulas agora realmente começaram, passou toda aquela babaquice de semana japonesa ou algo do tipo, pra não só falar mal da tal semana houve duas coisas legais ou interessantes: 1 foi a analise do filme “Adeus minha concubina” e outra foi uma senhorinha que foi falar de teatro de formas animadas Ana Maria Amaral, forte o nome né? A senhorinha também tinha muita informação pra passar. Do resto Aff.
Enfim agora não sei mais o que escrevo, nem sei por que criei um blog, acho que foi por inspiração de um amigo, é acho que foi. Sabe aqueles dias que as coisas estão um incrível saco, pronto é assim que está meu dia, ouso dizer que a semana pelo que parece. Meu joelho esquerdo esta fudido, fiz um pontuar nele, tenho um monte de trabalho, mas, devido ao saco, não tenho saco pra fazer. Mas o motivo maior do saco foi a injeção, é tomei uma injeção ontem, porque sofri um estiramento do ligamento do joelho esquerdo, bonito né? Estiramento do ligamento do joelho esquerdo dá até rima. Agora voltei a mancar.
Adoro tirar fotos, ultimamente não tiro de nada, mas gosto bastante. Acho que domingo vou a republica tirar umas fotos de um espetáculo de teatro de rua, é acho que isso vai deixar que seja menos saco, a semana. Preciso de uma grande aventura saltar de pára-quedas, nadar em um rio com correnteza a sei lá essas coisas que faze a gente se sentir bem e pronto pra tudo. Pronto acho que deu pra tirar um pouco de coisas do saco.
terça-feira, 29 de julho de 2008
Arte?
Certo dia desses fui a uma exposição de “ARTE CONTEMPORANEA” vi no jornal e achei interessante e fomos, chegando no lugar nada de muito surpreendente, mas ao me aprofundar mais pelos corredores da tal exposição, MEU DEUS, nada contra aos artistas e seus trabalhos, mas a mim, nada. Nada que digo é que tudo parecia feito para que apenas os próprios artistas entendessem mais ninguém, em uma das salas tinha um homem nu pressionando uma gilete contra a parede com pressão o suficiente para que a gilete ficasse na parede sem cortar seu dedo, em alguns momentos a gilete caia, ele a pegava de novo e repetia tudo. Em uma outra sala logo que chegamos tinha um monte de gente sobre uma folha de papel enorme com uma geringonça que era maleável, e ficavam fazendo desenhos no tal papel, enquanto dezenas de pessoas ficavam em pé admiradas das formas que eram feitas sobre o papel. Mas o mais foda de tudo a meu ver foi um senhor tingir o cabelo de uma mulher, isso mesmo tingir simplesmente...Como em um salão qualquer, tingindo de vermelho e uma platéia sentada no chão em estase pelo fato do cara estar tingindo o cabelo da mulher, eu conheço um monte de artista perto de casa. Sai da exposição meio chateado, por não ter me sentido parte da coisa, sem ter visto o que era pra ser visto, sei que aquilo tudo não era em vão, deve haver uma mensagem mesmo que subliminar, mas tão subliminar que você fique assim flutuando. Pra não dizer que não entendi nada, tinha umas fotos de camisinhas usadas, dentro de pedras de gelo e esta escrito conservando o futuro. A idéia é muito boa. Isso qualquer um entende, tinha uma tela onde passava um cara chutando uma bola contra uma porta de aço, só isso durante a exposição inteira. E fico a me perguntar o que é arte? É a definição do belo. O que é belo? As vezes o que pode ser motivo de escárnio pra alguns e algo esplendido, a mim, me toca profundamente, me faz verter em lagrimas, rir, enfim. É assim que jugo a exposição, não senti escárnio nem emoção. Simplesmente não entendi a mensagem. acredito que me falte elementos pra jugar, a expressão artistica de cada um , as vezes pode ter partido da individualidade do artista, de sua forma de ver e sentir que diverge da minha, em sua esencia.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Metropole
Cresci entre o concreto e o asfalto da cidade, e assim me fiz homem, entre a beleza peculiar dessa natureza urbana, com edifícios gigantescos, que emolduram o por e o nascer do sol, o asfalto é o meu mar, os edifícios minhas arvores, o monóxido de carbono minha brisa. Dias e noites parecem um só, a movimentação parece se acelerar com o cair da tarde, os faróis dos automóveis brilham como cristais, deixando assim ainda mais bela, toda essa natureza. A noite inspira um ar boemia, todo esse ambiente faz desentocar os tipos mais excêntricos da sociedade paulistana a São Paulo de larápios, assassinos, corrupção entre outros adjetivos negativos, se mostra de uma forma simples e cotidiana. São Paulo o berço do trabalho, da miscigenação, é uma cidade que não dorme, levantando-se em blocos cresce assombrosamente acolhendo a todos que a encontram no meio de suas buscas, por melhor vida, trabalho, que infelizmente por muitas vezes não encontram. Pedestres e automóveis disputam espaço no frenesi do centro da cidade, entre ambulantes que gritam para ganhar o pão, industrias entram em funcionamento, o relógio marca 8:00 horas, o vermelho do semáforo torna o tempo mais longo aos condutores, sendo uma curta brecha aos transeuntes que se aglomeram na calçada. O burburinho paulistano mistura-se entre os sons da caótica metrópole, entre roncos de motores, buzinas eufóricas e sirenes que ecoam em nossos ouvidos dia e noite.