quarta-feira, 23 de julho de 2008

Metropole


Cresci entre o concreto e o asfalto da cidade, e assim me fiz homem, entre a beleza peculiar dessa natureza urbana, com edifícios gigantescos, que emolduram o por e o nascer do sol, o asfalto é o meu mar, os edifícios minhas arvores, o monóxido de carbono minha brisa. Dias e noites parecem um só, a movimentação parece se acelerar com o cair da tarde, os faróis dos automóveis brilham como cristais, deixando assim ainda mais bela, toda essa natureza. A noite inspira um ar boemia, todo esse ambiente faz desentocar os tipos mais excêntricos da sociedade paulistana a São Paulo de larápios, assassinos, corrupção entre outros adjetivos negativos, se mostra de uma forma simples e cotidiana. São Paulo o berço do trabalho, da miscigenação, é uma cidade que não dorme, levantando-se em blocos cresce assombrosamente acolhendo a todos que a encontram no meio de suas buscas, por melhor vida, trabalho, que infelizmente por muitas vezes não encontram. Pedestres e automóveis disputam espaço no frenesi do centro da cidade, entre ambulantes que gritam para ganhar o pão, industrias entram em funcionamento, o relógio marca 8:00 horas, o vermelho do semáforo torna o tempo mais longo aos condutores, sendo uma curta brecha aos transeuntes que se aglomeram na calçada. O burburinho paulistano mistura-se entre os sons da caótica metrópole, entre roncos de motores, buzinas eufóricas e sirenes que ecoam em nossos ouvidos dia e noite.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito do texto primo, está de parabéns. A descrição da sua natureza está tão bem feita que eu passei a vê-la dessa maneira também (SP).
Os outros ainda não li, mas vou ler todos sim.
E eu pensando que não sairia nenhum escritor, ou alguém que se interessasse por literatura na família! :D
Beijão e abração forte! Apareça logo!

Cris Abreu disse...

E ai Danilão!!!
Com blogzito novo hein!E isso ai!
To te add no meu blz?
bju

Laine disse...

E por pior que tudo isso possa parecer para alguns...sinto saudades da minha Metrópoli quando dela fico longe.